Escritos que Edificam

Estamos exatamente onde Deus quer que estejamos. A árvore é plantada em um determinado lugar, de acordo com a vontade de quem a plantou. Em sua onisciência Deus nos planta onde deseja para que cumpramos seu propósito para nossas vidas. Entretanto, é necessário que nossas raízes estejam no mais profundo da terra, onde reside o elemento fundamental para a sua sobrevivência, a água. As raízes devem ficar expostas apenas ao elemento capaz de lhe ampliar a vitalidade. O homem bem aventurado finca suas "raízes" à Escritura, assim como a árvore plantada junto ao ribeiro, para que suas "raízes", sua base seja nutrida e fortalecida na verdade até que ela seja parte de nós, assim como a água é para árvore. A verdade deve estar sintetizada, ser e fazer parte de nós quando nos deleitamos na meditação, reflexão e absorção das Escrituras. Deus fez e fará toda a provisão para a "árvore plantada junto ao ribeiro." Para que possamos nos manter estáveis frente as intem

Desde a sua primeira tradução para o inglês, em 1962, este livro singelo alcançou o patamar de um pequeno clássico da Teologia: milhares de alunos iniciantes na área já tiveram a oportunidade de “ouvir”  a aula inaugural que Helmunt Thielicke, um dos principais pensadores cristãos do século 20, ministrou a seus alunos do curso de teologia. Os conselhos valiosos dados por ele levam teólogos e pastores jovens e também aos mais experientes a voltar repetidamente aos sábios esclarecimentos que Helmunt transmite nesta obra, cuja mensagem sucinta é indispensável a todos que desejam permanecer fiéis a sua genuína vocação cristã; Uma conversa preliminar com o leitor: Por meios destas reflexões o pastor que está ativamente envolvido no ministério possa não apenas reavivar algumas lembranças - isso ele certamente fará - mas também sentir-se desafiado em seus dilemas teológicos concretos. Sendo assim, nada mais natural que começar nossas aulas com uma meditação sobre o que acontece com

Rute: Lealdade e Amor “O teu povo é meu povo, o teu Deus é o meu Deus” - Rute 1.16 O livro de Rute no Antigo Testamento é uma história de amor impecável em formato compacto. Abrange toda a gama de emoções humanas, desde  luto mais sofrido até o ápice do triunfo de um coração alegre. A vida de Rute foi a experiência verdadeira e histórica de uma mulher notável, um retrato perfeito da história de redenção. Era uma viúva e estrangeira que foi viver numa terra estranha. Circunstâncias trágicas a reduziram a uma miserável pobreza. Ela não tinha recursos, não tinha esperança de se redimir por quaisquer meios. No momento de maior aflição, ela buscou a graça do seu parente mais próximo, de sua sogra. A história de Rute começa perto do fim do tempo de Juízes, no Antigo Testamento, um século antes do tempo de Davi, numa época caracterizada pela Anarquia (sociedade constituída sem governo) confusão e infidelidade à Lei de Deus. Naqueles dias havia na terra de Israel severa fome. E

Raabe : A redenção de uma vida horrível. Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Mateus 1.5-6. A primeira vez que Raabe é mencionada, ela é uma das pessoas mais moralmente ofensivas que se possa imaginar. Ela é apresentada como “uma prostituta, cujo nome era Raabe- Is 2.1” Era uma mulher imoral que vivia numa cultura pagã dedicada fanaticamente a tudo o que Deus odeia. A própria cultura estava prestes a cair em juízo. Sua longa queda no abismo de corrupção moral e espiritual tinha sido intencional e era agora irreversível. Raabe viveu em Jericó nos dias de Josué. Sua casa não ficava numa viela escura, mas exatamente sobre o famoso muro da cidade - Is 2.15. Certamente o muro era largo, sua casa devia ficar numa localização privilegiada no distrito de aluguéis altos da cidade. Raabe gozava de grande sucesso financeiro em sua profissão. Seu “negócio” era a prostituição. Jericó

Sara: Esperando Contra a Esperança Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa.  Hebreus 11.11 Ela era a esposa do grande Patriarca Abraão, e tendemos a pensar nela com certo grau de dignidade e honra. Quando lemos o relato de sua vida, observamos que as vezes o seu comportamento era péssimo. Ela tinha acesso de ira, sabia ser manipuladora e era até conhecida como mesquinha, a típica caricatura de uma mulher grosseira. O nome que recebeu ao seu nascimento, Sarai, significa “minha princesa”, seu nome só mudo para Sara, quando ela tinha 90 anos, de acordo com Gn 17.15. Há sinais de que onde Sara fosse recebia instantaneamente favores e privilégios por causa da sua beleza. Esse tipo de coisa pode estragar até mesmo a melhor das mulheres. Abraão concluía que outros homens poderosos iriam querê-la para seus haréns; Ele estava certo. Primeiro um faraó, depois um