Resenha - Ídolos do coração - Aprendendo a desejar apenas Deus - Elyse Fitzpatrick



Em Êxodo 20.3 – Os mandamento nos certifica que sejamos fieis ao que cremos, e o primeiro diz que “não tenhamos outros deuses”, aqui cabe uma pergunta “sou fiel ao primeiro mandamento”? No dicionário a palavra ídolo significa objeto de veneração. 
Ídolos são coisas externas a nós; São algo estranho, algo de que você tira fotografias em templos distantes, algo para o que você olha com espanto e admiração. Um dos mandamentos mais dramáticos em toda a Bíblia se acha em Mateus 22.37-38, pense por um momento profundamente nesse versículo. E me pergunto: 
Será que o O amo com tudo o que sou, ou haverá outros amores em meu coração que exige a minha atenção? 
Será que adoro outros deuses, ou Ele é sempre, e em todas as situações, o Senhor supremo que recebe minha paixão e devoção exclusivas? 


ÍDOLOS não são apenas estatuas de pedra. Eles são os pensamentos, desejos, anseios e expectativas que passamos a cultuar em lugar do verdadeiro Deus. Os ídolos nos levam a ignorar o Deus verdadeiro e a buscar o que pensamos seremos nossas necessidades. 
IDOLATRIA – é um pecado que tem seu inicio na mente, em nossos pensamentos, crenças, julgamentos e imaginação. 

Esta autora escreveu esse livro para quem deseja viver uma vida piedosa e ainda assim se encontram numa luta constante frustrante contra o pecado habitual. Esse livro foi escrito para você que constantemente tropeça no mesmo mau hábito, a mesma fraqueza embaraçosa, a mesma escravidão pecaminosa da qual você esperava estar livres anos atrás. Com a leitura deste livro você aprenderá que a idolatria está por trás de todo pecado que nos derrota em nossas lutas espirituais. 

A Bíblia está cheia de histórias de indivíduos e até mesmo nações que caíram em idolatria. Na verdade, ele é o pecado mais frequente discutido em toda a Escritura, 1 Coríntios 10.11 diz que as histórias do Antigo Testamento servem como exemplo para nós, foram escritas “para a nossa instrução”. A medida que você for lendo cada capítulo descobrirá que a idolatria é um problema tão grande para nós hoje em dia quanto era para os Israelitas da antiguidade. Você aprenderá maneiras em que o fofo de seu amor e o foco da sua adoração são semelhantes. A quem você ama? A quem você adora? Você aprenderá a identificar falsos deuses que vivem em seu coração: em seus pensamentos e em suas emoções. E também aprenderá sobre o método divino de libertar você de seus ídolos por meio de Seu poder santificador. Todos nós lutamos com o hábito de colocar nossa esperança e confiança em algo, alguém, que não seja o Deus verdadeiro. Descobrimo-nos fracos, temerosos, preocupados, irados, amargurados e críticos. No meio desta luta, creio que a voz de Deus nos chama: clara e amorosamente Ele traz iluminação e libertação. Embora a nossa guerra contra o pecado vá continuar até chegarmos ao céu, Deus Se comprometeu com nosso crescimento em santidade. Ele quer que nos unamos a Ele nesta batalha, e nos deu armas para usarmos na luta. Uma dessas armas é o conhecimento. Não o tipo de conhecimento que consiste apenas de fatos inertes, mas uma percepção dinâmica das realidades de nossa luta pessoal com a idolatria pecaminosa e da fidelidade de Deus em obter a nossa libertação. 

Hoje com todas as nossas conveniências modernas, nossa cultura instantânea, imediatista, quero-isso-e-quero-agora, costumamos pensar que Deus deveria operarem nossas vidas da mesma maneira. A obra de Deus em nós é lenta, embora verdadeiro, a obra de Deus nossa santificação é um processo. Esse processo envolve aprendizado, crescimento, quedas, mudanças, convencimento da verdade e desenvolvimento da santidade ao longo de toda a vida. Somente Deus, por meio de Seu Espirito santo, pode fazê-lo santo, e Ele não vai operar segundo nosso apressado estilo de vida. 
Deus muda corações. Nosso amoroso Pai Celestial comprometeu-Se com nosso crescimento. Ele já nos deu tudo de que necessitamos para a vida e a piedade. Ele nos deu todas as ferramentas de que precisamos para combater nossos ídolos e crescer na graça; Ele empenhou todos os recursos do céu na obtenção de Seu objetivo: 

Ele nos deu Jesus Cristo, nosso Advogado que expiou nossos pecados, nos liberta da escravidão ao pecado, e intercede por nós. 
Ele nos concedeu o Seu Espirito Santo, que habita em nós e nos guia à verdade. Ele derramou sobre nós Sua graça soberana, graça que nos capacita a desejarmos fazer Sua vontade e sermos agradáveis a Ele. 
Ele nos ofereceu a Palavra da verdade, verdade que ilumina nosso coração para vermos toda a sabedoria de que precisamos para mudar de maneira que O agrade. Ele fez tudo isso com objetivo final de nos mudar – e tudo para a Sua glória! 

DEUS NOS CHAMA a enterrar nossos falsos ídolos sob a cruz. É em união com Jesus Cristo, aquele que foi pendurado na árvore da Gólgota, que temos o poder de vencer toda a nossa idolatria e enterrar nossos deuses sob o chão encharcado de sangue, debaixo de Sua cruz. Deus, é aquele que conhece os corações, é capaz de mudar os corações. É Ele que muda os corações, conforme Hebreus 4.13,15-16. 
Cada desejo do nosso coração, seja ele idólatra em sua essência ou idólatra devido ao nosso amor excessivo, é conhecido por nosso Pai. Tudo está “descoberto e exposto” diante de Deus, e Ele nos conhece por inteiro. Precisamos desesperadamente da Sua misericórdia e ajuda em nossa batalha contra a idolatria, e Ele nos prometeu que poderíamos contar com isso. Portanto, concentre toda a sua confiança e esperança nEle. Quando sentir-se preocupada, irada ou temerosa, a misericórdia e a graça de Deus estão disponíveis a você a todo momento, e a ajuda que Ele promete é tão certa quanto Seu caráter. Dê um passo em direção a Deus. Ele a conhece e sabe a quem você tem adorado. Ele é mais do que capaz de sustê-la em tempos de aflição. 

Ao buscarmos entender a adoração por inteiro que Deus exige no primeiro mandamento, encontraremos ajuda no Catecismo Maior de Westminister, que propõe uma pergunta: “Quais os deveres exigidos no primeiro mandamento”? 

Os deveres exigidos no primeiro mandamento são – o conhecer e reconhecer Deus como único e verdadeiro Deus e nosso Deus, e adora-lo e glorifica-lo como tal;
Pensar e meditar nEle, lembrar-nos dEle, altamente aprecia-lo, honra-lo, adora-lo, escolhe-lo, ama-lo, deseja-lo e teme-lo; Crer nEle, confiando, esperando, deleitando-nos e regozijando-nos nEle; Invoca-lo, dando-lhe todo louvor e agradecimento, prestando-lhe toda a obediência e submissão do homem todo; 
Ter cuidado de agrada-lo em tudo, e tristeza quando Ele é ofendido em qualquer coisa; E andar humildemente com Ele. 

Cada um desses verbos é significativo e rico em seu sentido. Por isso vamos pensar, revisar parcialmente essa lista. 

PENSAR SOBRE DEUS – Penso em Deus continuamente ou apenas de vez em quando, como quando preciso de alguma coisa? 

MEDITAR SOBRE DEUS – Será que medito em Seu caráter, Sua santidade, Sua bondade, Seu amor? 

LEMBRAR-ME DE DEUS – Será que me lembro dEle em tudo que faço e digo ou será que me lembro dEle apenas raramente? 

ESTIMAR DEUS – Será que eu O valorizo ou será que dou mais valor ou estima a outras coisas? 

Honrar a Deus significa que o prazer e a glória de Deus vêm em primeiro lugar. Significa mostrar respeito e deferência a Ele e estima-lo acima dos pensamentos e opiniões daqueles a quem amamos. Significa que estamos dispostos a sofrer desrespeito e até mesmo perseguição a fim de mostrar respeito por Ele, Podemos detectar a adoração a falsos deuses em nossos corações quando honramos qualquer coisa acima de Deus. Confiar em Deus significa ter confiança nEle e obedecer a Seus mandamentos, não importa qual seja o preço. Confiança é uma daquelas questões fundamentais nas quais eu preciso trabalhar constantemente. 
Devemos crescer no conhecimento do ensino das Escrituras sobre a idolatria, para que consideremos os mandamentos explícitos de Deus contra ela. Nesse processo, você aprenderá que a desobediência surge da adoração a outros deuses. Fomos resgatados da mão de nossos inimigos para podermos servi-lO. Fomos libertos de uma terra de ídolos para podermos adora-lO. Ele nos libertou para nós O celebrarmos, servirmos e adorarmos. 

Os dez mandamentos tem um importante papel na vida dos cristãos, a Lei nos ensina a verdade sobre a nossa suposta bondade e sobre o único caminho para o céu. Contemplar os padrões imutáveis de Deus contidos nos Dez Mandamentos ajuda-nos a captar a verdade de que nenhum ser humano comum jamais observou perfeitamente a Lei. Obtemos salvação apenas pela fé em Jesus como nosso substituto pois Ele cumpriu perfeitamente a Lei por nós. 

A Lei se torna o padrão de justiça a qual busco obedecer por gratidão. A medida que reconheço a verdade de minha completa dependência de Sua misericórdia, a lei me faz ver meu pecado e desejar o caráter de Cristo em minha vida. Desejo ser santa porque O amo e quer ser como Ele. Minha justiça está segura na perfeita obediência de Cristo em meu lugar, e pela obra de Seu Espirito, vou me transformando numa pessoa “zelosa de boas obras” – Tito 2.14. Cada pecado, cada idolatria em meu coração é fruto de falta de amor e de gratidão. Sua graça faz com que eu tenha prazer na Lei porque a vejo como padrão de crescimento na Sua semelhança, “No íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus” – Romanos 7.22

“A experiência diária ensina que a carne está sempre inquieta até que obtenha alguma intervenção semelhante a si na qual encontre consolo como uma imagem de Deus” — João Calvino. 


“Se Deus não me tivesse dado um coração capaz de amá-lO, eu preferiria jamais ter tido um coração” — Richard Baxter.

Deleitar-se em fazer a vontade de Deus significa renunciar ao engano de que a alegria se encontra fora da comunhão obediente com Ele. Necessitamos consistentemente descrer das imaginações que parecem mais doces que o amor de Deus. Para isso temos que estar convencidos de que a Sua presença é o melhor tesouro que existe. Devemos crer que Ele encherá nossas vidas de alegria. 

“A vontade nunca deseja o mal como mal, mas como... Aparente bem” 
— Richard Baxter.


Quando a Bíblia faz referência ao coração quer dizer as três principais operações do eu interior: sua mente, suas emoções e sua vontade. 

SUA MENTE – refere-se primeiramente ao seu intelecto, que inclui pensamentos, crenças, lembranças, juízos, consciência e discernimento. Ref. Mateus 13.15. A Bíblia usa a palavra “coração” para descrever sua capacidade de pensar, entender, duvidar, raciocinar, discernir e lembrar. 

SUAS EMOÇÕES – referem-se aos nossos desejos, anseios, sentimentos, imaginações e afeições. Ref. Salmos 20.4. A Bíblia apresenta uma visão mais ampla do nosso coração, do qual nossos sentimentos e desejos são apenas uma função. É particularmente importante entendermos nossas afeições pois elas têm muita influência na adoração. 

SUA VONTADE – é aquela parte da pessoa interior que escolhe ou determina as ações que vamos tomar. A ação é informada pela mente e pelas afeições quanto ao melhor curso de ação, e age com base nisso. Ref. Josué 24.15 

O coração é a fonte de tudo o que você é – suas aspirações, seus desejos e seus amores. E ainda que mal seja conhecido por você, é perfeita a completamente entendido por Deus. A única maneira de evitarmos o pecado da idolatria é pela imersão no estudo, esclarecido pelo Espírito, de Deus nas Escrituras. 
O idolatra cria os deuses que lhe convém, e irracionalmente confia que eles lhe trarão felicidade. O homem busca os ídolos para acalmar seus temores e conseguir benefícios desejados – trazer-lhe felicidade. Comece a analisar os pensamentos e a imaginação que lhe trazem felicidade. Culturas antigas tinham deuses para todas as forças mal interpretadas da natureza, incluindo deuses da fertilidade e colheita. Em vez de moldar ídolos em madeira ou pedra, nós moldamos em nossa imaginação – adorando aquilo que cremos ser capaz de nos trazer felicidade, que um cônjuge nos traria. Cremos que a nossa felicidade está atrelada à satisfação das nossas expectativas. Somos plenamente culpáveis por todo o nosso pecado, porque não cremos na Palavra de Deus e confiamos nos deuses de nossa própria imaginação. 

Qual é a fonte de seus desejos? Como podemos avaliar nossos desejos? 

Você pode avaliar seus desejos fazendo a si as seguintes perguntas: 

· “Será que isto cumpre o proposito de Deus”? 
· “Será que Jesus Cristo ocupa o primeiro lugar neste desejo”? 
· “Ele continua a ser o meu Deus ou transformei este anseio num deus para mim”? 

Lembre-se de que seus desejos mais fortes, as coisas pelas quais você sente mais paixão, são o que, em última analise, define a sua adoração. À medida que você luta em oração com seus desejos, que Ele lhe conceda a graça de coloca-los todos no altar do amor e servido a Ele. Você terá então a felicidade de observar a obra de Deus em sua vida. Ele usará os seus novos desejos, dados por Ele, para vitalizar, potencializar e motivas a sua adoração, seus relacionamentos, e a sua obra para a glória dEle. 

Quem é o homem que teme ao Senhor? 
Ele o instruirá no caminho que deve seguir. 
— Salmo 25.15 

A vontade é a capacidade dentro de nós que decide se queremos baunilha ou chocolate, se vamos ler a Bíblia ou ver televisão. A vontade acompanha nossos pensamentos e desejos, escolhendo o que achamos que nos dará prazer ou nos proporcionará melhor chance de felicidade. Ela determina se vamos buscar adorar ao Senhor, ou correr atrás de outros deuses. É evidente que Deus coloca uma escolha diante de nós: podemos escolher o que agrada a Deus ou escolher totalmente o que nos agrada e ganhar um breve prazer imediato. 

“O coração nunca escolhe o certo, nem faz escolhas isentas de amor próprio” 
— Jonathan Edwards. 

O homem sempre escolhe de acordo com seus desejos egoístas. São as nossas palavras que estão em divergência com nossos desejos e inclinações mais fortes (Mateus 15.8). Nossa vontade está agindo corretamente. Ela escolhe de acordo com nossos pensamentos e desejos suprimidos, apesar de, por causa da sua tendência pecaminosa, ela seja mais fortemente induzida ao pecado que à santidade. A diferente entre o que dizemos (“Serviremos ao Senhor”) e o que fazemos (“Servimos a nós mesmos”) não é causada pela nossa vontade propriamente dita. Nossa vontade funciona do modo como deveria. Não se engane pensando que você precisa desenvolver mais força de vontade. Precisamos sim, desenvolver pensamentos e desejos piedosos. 

Se fossemos capazes de fazer nossas escolhas, não poderíamos ser responsabilizados por elas. O problema não é a falta de vontade própria. O problema se encontra no foco do nosso coração. Antes de Cristo nos trazer para junto de Si transformando-nos, nos livremente escolhíamos seguir nossos desejos e inclinações mais intensos. Nosso coração era oposto ou contrário a Deus. Descrentes não conseguem entender a verdade e nunca desejam obedecê-la. Quando alguém se torna cristão, essa pessoa tem verdadeira liberdade. Ao contrário da sua velha natureza cuja escolha sempre tendia ao pecado, agora ela é capaz de escolher entre o pecar e não pecar. Ambas escolhas são uma possibilidade. O problema não se encontra em desenvolvermos mais força de vontade, nós necessitamos de novos pensamentos, novas inclinações, novos desejos. Não precisamos aprender a nos puxar pelo cadarço do tênis ou “fazer das tripas coração”. Temos que buscar substituir nossas paixões pecaminosas por desejos santos. Quando Deus nos concede novas paixões santificadas, veremos que nossa vontade, que antes parecia tão fraca, obedecerá alegremente. 
“Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo” 
— Galatas 1.10 
Deus colocou em cada verdadeiro Cristão um desejo de escolhê-lO. A verdade com respeito as nossas escolhas que fazemos é simples. Não escolhemos ao Senhor consistentemente porque, na verdade, não O desejamos. E não O desejamos realmente porque não estamos convencidos de que essa escolha resultará em nossa felicidade. 

Se cremos em qualquer coisa a não ser na Soberania de Deus governando nossos corações, então não temos qualquer esperança de transformação. 
Uma das grandes fraquezas do cristianismo moderno é uma concepção errada de como a mudança e operada no coração do crente. Essa mudança é chamada no Novo Testamento, de santificação. Santificação é o vagaroso processo de mudança pelo qual Deus transforma nossos corações de volta à Sua imagem. Santificação é o método divino de nos tornar santos. O Espirito de Deus opera graciosa, progressiva e incessantemente em nós de modo a progredirmos gradativamente em santidade até nos tornarmos perfeitos por ocasião da morte. 

O processo de santificação constituem-se em: 

Despir-se do velho homem ; Renovar-se no modo de pensar ; Revestir-se do novo homem. 

Peça ao Senhor que lhe conceda a sabedoria de que precisa para enfrentar a tentação e extinguir a idolatria. Peça a Ele que lhe mostre os pensamentos e desejos que Satanás usa para assustá-lo e enganá-lo. Por fim, peça a Ele que o ajude a despir-se de qualquer autossuficiência, orgulho e preguiça que impeçam que vigie e ore com coração alerta. 

“Aquele que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas quem as confessa e deixa alcança misericórdia”. A verdadeira confissão não inventa desculpas e nem tenta encobrir a culpa. Confessamos nossos pecados porque o pecado é uma afronta ao Deus santo. Na confissão dizemos que concordamos com a avaliação que Deus faz de nossa conduta. Sua opinião de nossa conduta é certa e santa. Você precisa primeiro ver-se como pecador antes de conhecer o consolo oferecido pelo Salvador. À medida que meu coração é humilhado perante meu Pai, Ele é movido por grande compaixão e promete perdoar o meu pecado. Depois da confissão vem o arrependimento. O arrependimento é uma dádiva do Espírito de Deus pela qual nós, como pecadores somos interiormente humilhados e visivelmente reformados. O verdadeiro arrependimento envolve um ódio ao pecado e um abandono deste. É somente quando odeio o pecado que tenho o desejo de lutar contra ele. 


Neste processo de santificação você terá que resistir ao desejo de desistir-se e entregar-se à autocomiseração quando perceber o seu pecado. Reconheça que é a bondade de Deus que nos conduz ao arrependimento. Se Deus, bondosamente, já nos revelou nosso pecado, então Seu amor é forte o bastante para nos transformar e permanecer ao nosso lado a despeito do fato de parecermos presa fácil para os desejos pecaminosos. 


“Um ato de adoração é vão e fútil se não procede do coração” – John Piper. 



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Elyse Fitzpatrick - Ídolos do Coração - Aprendendo a desejar apenas Deus
Vida Nova, 2009 1ª Edição.

Mais da autora:
Elyse Fitzpatrick, M.A em Aconselhamento Bíblico, Trinity Theological Seminary; Ministra como palestrante em retiros e conferências. Escreveu um bom numero de artigos; É casada com Philip, tem três filhos adultos e dois neto.