Série de Páscoa: A Glória da Graça: A Páscoa [1/2]





A Glória da Graça: A Páscoa
Êxodo 12.1-13

Introdução
          O conceito de Páscoa evoluiu muito com o tempo. Essa evolução levou muitos a acreditarem num conceito capitalista de Páscoa, compre para se alegrar. Compre para se sentir bem e disseminar bons sentimentos. Houve uma necessidade de se usar a Páscoa como consumo.
         Mas na verdade, a Páscoa, em seu sentido restrito e verdadeiro supera os encantos do capitalismo. Ela traz a tona o oposto do que o mundo acredita. Ela traz a necessidade de sacrifício, de libertação e acima de tudo um feito majoritariamente executado por Deus. A Páscoa é a expressão da supremacia de Cristo na vida do homem. É o momento de humilhação do homem, é o momento em que o coração de pedra começa a ser substituído por um de carne, onde Deus pode derramar seu Espírito (Ez 36.26). O ato de Deus em passar por cima das casas dos fiéis em tom de sondagem, ou seja, daqueles que aspergiram o sangue na porta, classifica-se como o seu passar. Esse era um momento crucial na vida daquele povo. Era o momento em que sua fé seria testada e recompensada.
         O povo de Israel havia fixado residência no Egito após a grande fome que abateu aquela região no ano de 1783 A.C. José, um dos filhos de Jacó, esteve preso ali, tendo sido vendido por seus irmãos, porém nele foi encontrado graça aos olhos de Deus e ele acaba se tornando o governador daquela região, recendo em sonho uma estratégia para poupar os alimentos, para que pudessem ser posteriormente vendidos para os povos que necessitavam. Ao findar da vida de José, levantou-se um Faraó que não era amigo de José. Este era descendente dos hicsos, um povo com certa tendência a perversidade contra outros povos. Nesse ínterim, o povo de Deus crescia vertiginosamente e isto soou como ameaça para o novo Faraó que condenou o povo ao trabalho escravo. Aqui já podemos tirar uma aplicação: O povo de Deus crescerá, causará incomodo, será perseguido, mas triunfará no poder do nosso Deus que nos livrará e nos proverá todo o necessário para nossa peregrinação até a Canaã celestial.
         Deus decidiu se compadecer dos clamores do povo, e então se levanta sobre ele para trazer-lhe libertação através de seu servo, Moisés, um instrumento nas mãos do Deus vivo, um pregador e estadista que ensina a Palavra de Deus ao povo para que eles não se desviem dela.
No Capítulo 12 de Êxodo, Deus inicia a instituição da Páscoa, como sendo o momento em que Ele lhes daria o sacrifício do Cordeiro como memorial e faria a manifestação de seu grandioso poder ao confrontar os deuses egípcios, e trazer liberdade ao seu povo. Seu cuidado para com aqueles que são seus ficam abundantes durante essa narrativa, visto a gama de detalhes dados a Moisés e o fato de Deus decidir se relacionar com o homem de forma tão direta. Um novo ciclo se iniciava na vida do povo de Deus. Uma nova vida. Um novo momento! Essa era o momento em que Deus anuncia sua salvação ao seu povo.

Esse cuidado pode ser traduzido como a manifestação da sua graça pela fé ao povo, um prelúdio do rico, inexorável, e incorruptível caráter de Deus e sua supremacia sobre a salvação do homem.

1. O cuidado de Deus para com o povo (v.1-2)
        
A) O amor
         O texto inicia chamando Deus de o ETERNO. Deus não é um ser criado. Não precisa de permissão nem de afirmação. Ele é! Tomás de Aquino se refere a Deus como a causa incausada. O motor imóvel que criou todas as coisas. Pois para criar, Ele não poderia ser uma criatura. Ele teria que ser algo “fora” da criatura. Esse traço enfoca o lado amoroso de Deus sobre nós, suas criaturas. Deus não nos abandonou. Uma corrente de pensamento chamada Deísmo, alega que Deus criou o mundo e o colocou na “banguela” descendo uma ladeira. São pessoas que tem dificuldade em crer no caráter amoroso de Deus e em seu poder. Outro fato que é válido destacar é que o povo era escravo a mais de 430 anos.
         Ou seja, por causa de seu amor e de seu poder ele permite certas circunstâncias na vida dos homens. O apóstolo João declara que ele nos amou de uma maneira tal que nos deu seu filho Unigênito (Jo 3.16). O Filho amado em quem Deus tem o seu prazer (Mt 3.17), provando por nós o seu amor, quando nos mandou seu filho para que vivêssemos por meio dele, através da redenção de nossos pecados. A nossa resposta ao filho de Deus é crermos nele, com fé eficaz, dada pelo Espírito Santo, a fé no sacrificio pelos nossos pecados. (I Jo 4.9). Deus não se fadiga em ter um relacionamento conosco.
         O amor de Deus se apresenta, quando em sua misericórdia, me conduz ao Cordeiro, como declara o Apóstolo João: “Ninguém pode vir a mim se o pai que me enviou não o trouxer”.(João 6.44). Este é o cuidado de Deus a seu povo.
        
B) Nova Vida
         Em segundo lugar, vemos Deus iniciando um novo ciclo na vida do povo. Não havia muita alegria entre o povo. Um escravo deseja ser livre. O tempo ou outros luxos se tornam irrelevantes.
A nova vida resulta em largar o passado e aquilo que alimenta em nós os desejos do passado. Há ainda muitas coisas a serem feitas. “Tão certo quando Deus fez seu povo 'subir' de toda a terra...” ainda há coisas que nenhum ouvido ouviu e nenhum olho viu. Isso é o que Deus tem preparado para aqueles que o amam (I Co 2.9 cf Is 63.3-4).
Ser escravo tira o prazer da vida, afoga a alegria, esvazia a força e sufoca sonhos. Para o escravo, sua existência é como uma noite eterna. Ele vivem sem perspectiva. Somente a libertação pode oxigenar nossa vida. A libertação em Deus inicia com diretrizes, com instruções.
         É digno de nota, o fato de que não havia diferenças entre Israel e Egito. Ambos eram escravos. Escravos de si e de seus desejos. Ambos haviam pecado, não haviam diferenças, todos pecaram e estão destituídos da Glória de Deus (Rm 3.23-24). Ele libertaria o povo, porém sua Santidade e Justiça não ignorariam o pecado. Mesmo o povo eleito de Deus, eram filhos da Ira. Nem mesmo seu filho foi feito exceção em relação ao impacto do pecado, tendo ele sido feito “pecado por nós” (II Co 5.21). O pecado nos faz mortos, cegos, surdos, mudos. Nos tornamos ressecados e sem vida. Isso se manifesta diretamente na nossa vida. Pense:
O quão difícil é orar? Quando foi a última vez que Deus falou com você uma Palavra de vida que nós de fato ouvimos? O enfado pela obra tem tentado nos consumir ao ponto de orarmos ou lermos a Escritura de qualquer jeito? Quais anseios têm tomado nossas vidas, Tempo? Dinheiro? Dívidas? Problemas? O próprio Deus se encarregará dessas coisas. Ele decide, em sua graça nos dar nova vida enquanto nos ainda estávamos mortos na incircuncisão da nossa carne, em nossos pecados, nos dando vida junto com Cristo e perdoando as nossas ofensas (Cl 2.13). Essa nova vida nos trará vigor, gozo, paciência, domínio próprio. Teremos um propósito melhor e maior do que aquilo que fomos capazes de conceber.
         Os efeitos noéticos do pecado constroem em nós uma lógica deturpada sobre Deus e sobre o homem, pois o pecado corroeu o intelecto e nos cegou para as verdades divinas.

C) Comunhão (v.3-4)
 Nunca estamos só. Deus se encarrega de colocar companheiros para nos auxiliar em nossa caminhada. A palavra empregada com o sentido de COMUNHÃO é CONGREGAÇÃO. É a primeira vez que essa Palavra é usada na Bíblia para se referir a uma comunidade religiosa organizada. Deus ordena a Moisés que a Palavra seja dita/pregada a toda a congregação “Falai a toda a congregação...”.
Destacamos dois pontos importantes:
1 – A Igreja/Congregação é onde a Palavra de Deus é fielmente pregada. Calvino nos diz que na Igreja não nos reunimos para cantar meros cânticos, mas para ouvir a Palavra de Deus.
2 – É lugar de comunhão onde todos somos um. Há um só corpo e um só Espirito (Ef 4.3).Deus diz a Moisés, que as famílias que eram pequenas, deveriam se juntar com aquelas que tivessem mais membros pois isso asseguraria a unidade do corpo. Martinho Lutero nos ensina algo sobre isso. Em seu método de oração, Lutero incentivava a prática de orar as Escrituras. Ele toma como exemplo a oração de Jesus e nos diz:

Se ponderarmos no início da Oração do Senhor - “Pai nosso” teríamos o seguinte: O texto nos mostra que não podemos conhecer a Deus só por esforço próprio, mas que devemos fazê-lo em comunhão com outros. Jesus não nos ensina a orar “pai meu”, mas “pai nosso”.
A Igreja é onde partimos o pão espiritual e físico. É onde nos consolamos uns aos outros e também exortamos. É onde o Senhor Jesus realça sua presença pois onde dois ou três se reunirem em seu nome ele ali estará (Mt 18.20).
Essa congregação é formada por aqueles que creem no Senhor Jesus. Aqueles que tiveram seus pecados lavados e responderam com fé no sacrifício do Cordeiro. Aqueles que são livres no Senhor e sabem que sua libertação é SOBERANA obra de Deus portanto, nós oferecemos sempre a Deus sacrifício de louvor, sendo esse o FRUTO dos lábios que confessam seu nome (Hb 13.15)
É onde Deus é exaltado e o homem humilhado. É onde encontramos encorajamento no Senhor.
Para que o povo desfrutasse dessas benesses, era necessário sacrifício. Para nós, no mundo de hoje,  a obra de Cristo se chama Expiação, feita em sua morte e ressurreição pelo poder soberano de Deus pai Todo Poderoso satisfazendo seu amor e sua justiça. Paulo nos diz sobre isso: Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus;
Rm 3.25

2. O Cordeiro Aceitável – Cristo (v.5)
Sem mácula significa que deveria ser integro e irrepreensível. Deveria ser tão perfeito quanto a verdade. Pedro nos fala sobre o Cordeiro Pascal e vicário e sua impecabilidade, tendo sofrido em nosso lugar (Cordeiro Vicário), dando-nos exemplo a ser seguido, não tendo Ele cometido pecado algum (I Pe 2.21-22) sendo também aquele que não conheceu pecado se fez pecado por nós (II Co 5.21)
Sendo Novo, com um ano, estaria na idade apropriada para o consumo. Sendo assim esse Cordeiro estava pronto para o sacrifício. Cristo, quando tudo que era necessário ser cumprido se cumpriu foi entregue a morte por nós. Sua obra de Expiação tem início.
A Expiação é a obra de Cristo em suportar a ira de Deus pelo pecado, de modo que Nele somos feitos propícios a Deus, pois pelo sacrifício da cruz foi feito paz por meio de Cristo, que reconcilia consigo mesmo todas as coisas (Cl 1.20).
Ou seja, Cristo foi o alvo da punição dos nossos pecados. Sofreu como homem. “O cordeiro tomado do meio do rebanho...” nos mostra a humanidade de Jesus, que foi tomado do meio da semente de Abraão para socorrê-la, e não a anjos. Ele concede sua graça salvadora aos filhos de Deus (Hb 2.16).
O Pai é quem instituiu o Cordeiro. Ou seja, o sacrifício foi ideia de Deus. Nasceu no coração dele, pois assim, Cristo nossa Páscoa foi sacrificado por nós (I Co 5.7), dele declara o apostolo João Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
     O Cordeiro veio para tirar o nosso pecado e nos fazer propícios a Deus.

3. Como esse Cordeiro deveria ser recebido? (v.8,9,10,11)

Nada cru poderia ser comido. O Cordeiro deveria ser assado. Não poderia se comer cru, para que não se receba Cristo como uma coisa imperfeita e imprópria. Ele não só é perfeito e suficiente para o pecado original, mas para todos os pecados cometidos, antes durante ou depois do batismo, por exemplo. O escritor aos Hebreus nos diz que com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados  (Hb 10.14). Paulo nos diz que em todas estas coisas somos mais que vencedores. Ou seja, nada é capaz de nos separar do amor de Deus. Seja a acusação, seja a tristeza, sejam os problemas, seja a doença, em todas essas coisas somos mais do que vencedores em Cristo Jesus.
O cordeiro deveria ser assado. Assim, mantinha preservada suas características naturais, mostrando-nos a completude do sacrifício, e também a perfeição da SALVAÇÃO obtida.
Nada deveria sobrar… nos mostra que não há tempo a perder quanto ao que se refere ao arrependimento e a crer em Cristo.
Comer o Cordeiro inteiro significa nos alimentar dos ensinamentos (cabeça), os pés, significam sermos boa companhia, sermos aqueles que levam as palavras de boa Nova, que pregam o Evangelho e as entranhas/fressura que significam que devemos também carregar conosco as afeições de seu coração, nesse caminho tão dificultoso. Essas afeições são o amor a Deus, que automaticamente são ira para o mundo. Orar pelos inimigos, amar sem desrespeitar, conservar a fé nos momentos em que parecem que estamos andando na noite mais escura e sombria de nossas vidas. Comemos a Picanha, mas também o bucho do Cordeiro.
Não se pode deixar para amanhã. É necessário pressa. É isso o que o versículo 11 nos mostra. O cordeiro deveria ser comido sem embaraços. Era costume as pessoas usarem “roupões” como suas vestes no mundo antigo. Esses as vezes deixavam pedaços de panos a mais embaixo dos braços o que muitas vezes dificultava algumas ações básicas do dia a dia. Portanto, Deus diz a Moisés que eles deveriam cingir os lombos, ou seja, apertar o cinto para que a roupa não fosse embaraço, sapatos nos pés e cajados nas mãos, ou seja, deveria haver pressa. O povo não poderia ficar mais nem um minuto sob a influência do Egito.
Corra, meu irmão! Se arrependa! Corra o mais depressa possível aos braços do pai e busque arrependimento! Devemos correr para Cristo enquanto há tempo, enquanto há pregação. Arrependam-se! (Mc 1.15). Toda a justiça de Deus deveria ser satisfeita.
O cordeiro deveria ser comido com pães sem fermento. O fermento sempre dialoga com algo ruim/negativo na Biblia. Sentimentos, pensamentos, autojustiça, autopiedade. (Eu oro, não faço nada errado, Deus me ama. Ele usa o profeta. Eu não peco) E assim nasce um legalista, um fariseu, um sepulcro caiado. Alguém onde o Espírito Santo de Deus não habita. Ele dá sua graça aos humildes e não aos soberbos (Tg 4.6). Com a nova vida em Cristo, me alimento do que não produz fermentação, com o que não corrói a minha integridade, mas me alimento de tudo o que traz Glória ao Senhor. Esse alimentar-me, quer dizer, que tudo o que recebo e entra em minha vida jamais pode colocar em cheque/dúvida quem eu sou em Deus e a extensão de sua obra em minha vida. Não me alimento de fofocas, picuinhas, pensamentos e sentimentos destrutivos, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus (Dt 8.3). Portanto, tudo o que eu fizer e como eu viver, faço e vivo para a Glória de Deus (I Co 10.41).
A graça dele é para quem se arrepende. Para aqueles que ouvem o Evangelho e são vivificados pelo Espirito.
O Evangelho não pode ser misturado com nada que seja profano. O meu “eu”  tem que ser lavado no sangue de Cristo todos os dias. Tudo aquilo que eu acho justo em mim deve ser levado diante Deus e ser achado justo nele.
As ervas amargas referem-se a nossa consciência e que nunca teremos comunhão com os sofrimentos de Cristo. Sendo achado nele e não tendo a minha justiça, mas a justiça que vem de Deus (que sou pecador e careço dele) (Fp 3.10).
Sem nos lembrarmos dos seus sofrimentos necessários pelos nossos pecados, eu não posso comunicar-me com ele. Eu preciso ter fé de que pelas suas pisaduras fui sarado e de que ele me vê e me entende em minha angústia, em minha tristeza e me dará o consolo necessário, pois Ele declarou que bem-aventurados são os que choram pois serão consolados. A lembrança da morte dele não deve produzir em nós culpa ou tristeza, mas alegria e satisfação pois nele temos o conforto eterno.

Quando Cristo assumiu nosso lugar ele experimentou esses três sofrimentos:

1 – Dor física e a morte (Mc 15.24)
2 – A dor de suportar o pecado (Separado de tudo o que era bom no universo) por causa de nossos pecados.
3 – Abandono (Mc 15.34, Hb 1.13) Deus, meu Deus meu, por que me desamparaste?
Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar. Por que olhas para os que procedem aleivosamente, e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?
Hc 1.13
4 – A dor de suportar a ira de Deus Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na sua mão.
Is 53.10
Ele foi nosso justificador! Ele foi o Cordeiro de Deus sofreu tudo isso em amor “...amou-os até o fim. (Jo 13.1)

A liberdade que eu e você temos, veio com a Expiação de Cristo. Ele fez a Redenção (Resgate) e a Propiciação (Nos fez propícios a Deus Rm 3.25) para que agora tivéssemos paz com ele. Deus capacita o homem a responder a isso com fé. É Deus quem nos dá a fé, através da Regeneração das nossas vidas.

4. A Glória da Páscoa (v.7, 12-13)

 O que o Cordeiro de Deus conquistou?
1 – Nos deu vida pela fé (v.7)
E tomarão do sangue e porão sobre os dois umbrais...”
Essa é a aplicação da fé. Ela é o que muda nossa relação com Deus. Nossa apropriação de Cristo não é a primeira coisa a ser feita no processo da redenção. Antes dessa apropriação do SACRIFÍCIO DE CRISTO existe o trabalho da Graça divina em nós, pois Ele nos deu vida, quando ainda estávamos nós mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2.1) Sem a obra da graça, a vivificação/Regeneração vinda do Espirito Santo não nos seria possível conhecermos nossa necessidade dele. Sem a regeneração, não podemos ver o Reino de Deus (Jo 3.3) nem teremos a NOVA VIDA. A SALVAÇÃO vem por fé somente (Sola Fide – Rm 1.17) Essa verdade humilha nossa razão, nos mostrando que a nossa mente deve estar cativa à Verdade da Escritura. Recebemos essa verdade pela graça que o Cristo nos fez propício a recebermos (Rm 5.8) tendo o cordeiro sido morto sendo nós AINDA PECADORES. Deus nos dá pela fé a graça da Salvação (Ef 2.8). Para que tudo isso seja para sua Glória (Rm 11.36).




[Continua]

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Pastor Rafael Moreno, 
Casado, Pastor da Igreja Betel Brasileiro, Núcleo Gama -DF; Fluente em Inglês/Espanhol; Teólogo e Especialista em Filosofia e Teologia; Coordenador e professor da Extensão do Seminário Teológico Betel Brasileiro em Valparaíso/GO.