Dinheiro, a prosperidade que vem de Deus - Parte II [Final]


DINHEIRO UMA SEMENTE QUE SE MULTIPLICA



Em [2 Corintios 9.9-15] Há cinco resultados da contribuição pela graça. São eles:

1.    Quando você contribui, sua oferta estimula outras pessoas – A Palavra de Deus nos ensina a estimularmos uns aos outros ao amor e as boas obras [Hebreus 10.24]. Não se trata aqui de imitação carnal, mas de estimulação espiritual. Nós estamos influenciando alguém, seja para o bem seja para o mal. Um exemplo vale mais que muitas palavras – Quando abraçamos a obra de Deus, outras pessoas são despertadas a fazer o mesmo. Se a necessidades são constantes, nossa contribuição não pode ser esporádica.

O generoso será abençoado [Provérbios 22.9]


Ninguém nunca perdeu nada por ser generoso. A pessoa generosa será rica em amor, em amigos, em ajuda e rica para com Deus. [ William Barclay]


2.    Quando você contribui, sua oferta abençoa você mesmo – [Frank Carver] diz: “Nossas ofertas tem um tríplice: abençoa  aos outros, a nós mesmos e glorifica a Deus”. Não basta dar, é preciso dar com a intenção correta. Podemos fazer uma ciosa certa como ofertar, mas, com a motivação errada e promover a nós mesmos.
3.    Quando você contribui, sua oferta abençoa os outros – Quando contribuímos com generosidade e alegria, essa contribuição promove dois resultados, supre necessidades materiais dos necessitados e promove gratidão a Deus no coração dos assistidos. 

A graça nunca procura um motivo, busca apenas uma oportunidade. [Warrien Wiesbe]


4.    Quando você contribui, sua oferta glorifica a Deus – A generosidade da igreja promove a glória de Deus, pois aqueles que são beneficiários do nosso socorro glorificam a Deus pela nossa obediência.
5.    Quando você contribui, sua oferta produz camaradagem espiritual entre os irmãos – Um dos maiores propósitos da coleta (no que concerne a Paulo) era promover a unidade da Igreja. Paulo desejava uma divisão da igreja, e as ofertas faziam parte do plano de prevenção [2 Co 9.14b]



DINHEIRO, O PERIGO DOS INVESTIMENTOS ERRADOS.


“O conflito entre despesas e luxo em casa e o sustento condigno do trabalho do Senhor persiste até hoje entre nós”. [Joseph G. Baldwin]


Que valor estão dando a Deus deixando o templo em ruínas e investindo no seu próprio deleite ?


No livro de Ageu Deus mostra a insensatez do seu povo.
- Precisamos aprender com o passado para não repetirmos os mesmos erros [Ageu1.5]. O verbo “considerar”, significa meditar, pensar com cuidado. O passado deve ser o nosso mestre e não o  nosso coveiro.

- Investimentos errados produzem resultados insatisfatórios [Ageu 1.6]. Quem semeia muito colhe pouco. Quem come não se farta. Quem bebe não se sacia. Quem veste não se aquece. Quem recebe salário coloca em saquitel furado e perde pelo caminho.

Todas as vezes que desamparamos a cada de Deus, criando desculpas para investir em nossos projetos há quarto riscos:

1.    Ter muito, mas não ter prazer no que temos [Ageu 1.6]
2.    Fazer grandes investimentos, mas ter resultados insignificantes [Ageu 1.6]
3.    Reter em nossas mãos o que devemos empregar na obra de Deus produz em nós grande insatisfação.
4.    Reter mais do que é justo é pura perda [Neemias 13.10-14] diz que reter os dízimos era desamparar a Casa de Deus.

Deus é Deus de primícias e não de sobras [Ageu 1.9]
Deus é o Dono do ouro e da prata, Ele quer fidelidade.
Dízimo não é questão monetária, mas gesto de fidelidade.



DINHEIRO, AS JANELAS ABERTAS DOS CÉUS.


·         Quem tem coração convertido, tem o bolso aberto. O dinheiro é um termômetro espiritual, pois o Senhor jamais será o Senhor do nosso coração, se não for o Senhor do nosso bolso. A escolha é entre: Benção e Maldição.
Deus é imutável [Malaquias 3.6-12] - A restauração está fundamentada no caráter imutável de Deus. Ele é o mesmo sempre. Nele não há sombra de mudança. Seu amor por nós é eterno, contínuo e incondicional.
Deus é imutável em relação a Sua aliança conosco – Ele é leal ao compromisso que assume. Deus não nega a Si.
A imutabilidade de Deus é nossa segurança – A nossa inconstância não abala a imutabilidade de Deus, Seu amor perseverante é que nos dá garantia da salvação.

·         Tornai-vos a mim [Malaquias 3.7] – Deus chama a restauração apesar de tantos anos de apostasia e rebeldia. Ele quer relacionamento, comunhão com a pessoa bendita do Deus Eterno. Tornar significa arrepender-se, mudar o rumo e seguir na direção oposta.
·         A dinâmica relacional do Restaurador – “Eu me tornarei para vós outros”; Se queremos que Deus se volte para nós, devemos nos voltar pra Ele, porque fomos nós quem, mudamos e não Deus. Ele é imutável. Antes de Deus requer dízimos, Ele requer coração. Os fariseus transformaram a religião num conjunto de rituais e deixaram de ter um relacionamento, vivo e íntimo com Deus. Os fariseus superestimaram o dizimo pensando que ao devolvê-lo com fidelidade podiam negligenciar no aspecto relacional da fé. Se você ama a Deus você não terá dificuldade alguma de ser dizimista fiel.
·         A insensibilidade espiritual dos que são chamados a restauração – Pior que o pecado é a insensibilidade a ele. Pior que a transgressão é a falta de consciência dela.
·         A restauração passa pela fidelidade na devolução dos dízimos [Malaquias 3.8-10]. Precisamos entender aspectos importantes:

Por desconhecimento, têm medo de ensinar.

Por ganância, fazem dele um instrumento de extorsão.



PONTOS IMPORTANTES SOBRE O DÍZIMO


Dízimo é um principio estabelecido pelo próprio Deus – A palavra dízimo significa 10%;
Ele é o princípio perpétuo estabelecido por Deus. O dízimo não é dar dinheiro a Igreja, é ato de adoração ao Senhor. Ele não é opcional, é mandamento. Não é oferta, é dívida. Não é sobra, é primícias. Não é peso, é benção.
É ensinado em toda a Bíblia: Antes da Lei [Gênesis 14.20]; Na Lei [Levítico27.30]; Nos livros históricos [Neemias 12.44]; Nos livros poéticos [Provérbios3.9-10]; Nos livros proféticos [Malaquias 3.8-12]; No Novo Testamento [Hebreus7.8].

Dízimo é santo ao Senhor [Leviticos 27.32].

Dízimo faz parte do culto [Deuteronomio12.6] é um ato de adoração.

O dízimo é para o sustento da casa de Deus – ele é o recurso que sustenta pastores, missionários, obreiros e toda a manutenção e extensão da obra de Deus sobre a terra.

O dízimo é da lei e não justificativa – Ele é primícias, não sobra. Quando acumulo desculpas para sonegar dízimos, revelamos que o Reino não é prioridade. Quando retemos o dízimo, porque vai faltar o básico, estamos permitindo que Satanás encha o nosso coração de incredulidade. É Deus quem cuida do seu povo. Dele vem a nossa provisão. Cabe-nos obedecer a Deus e deixar as consequências em suas mãos. Ele é fiel.

JUSTIFICATIVA MATEMÁTICA – Eu não entrego o dízimo, porque tem crente que não é dizimista e prospera ao passo que quem é dizimista é pobre – É um engano pensar que as bênçãos de Deus se limitam apenas as coisas materiais. Dízimo não é barganha, nem negócio com Deus. A prosperidade financeira sem Deus pode ser um laço. Riqueza sem salvação é a mais consumada miséria.

JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL – Eu não sinto que devo entregar o dízimo – Dízimo não é um sentimento, mas obediência.

JUSTIFICATIVA DA CONSCIÊNCIA – Eu não sou dizimista, mas dou oferta- Dízimo é oferta, oferta é presente. Primeiro pague a dívida, depois dê presente. Não podemos subornar Deus, Ele não pode ser comprado tão pouco enganado.

JUSTIFICATIVA POLÍTICA – Eu não entrego o dízimo porque a Igreja não administra bem o dízimo – Eu não sou juiz do dízimo de Deus. Quem o administra presta contas a Deus. Não se preocupe.

JUSTIFICATIVA VISÃO MESQUINHA – A igreja é rica, ela não precisa do meu dízimo – O dízimo não é meu, mas de Deus. Meu dever é entregar com fidelidade como Deus ordenou.

DISCORDÂNCIA PESSOAL: Eu não concordo com o dízimo – Temos o direito de discordar, só não temos o direito de escolher as consequências das nossas decisões.



PECADOS GRAVES QUANTO AO DÍZIMO:

(A)  Reter o dízimo – é roubar à Deus, isso é insensatez. Deus é Criador, Provedor e Protetor, por isso devemos depender dEle mais do que dos nosso recursos.
(B)   Subtrair o dízimo – Dízimo é integral. Não enganamos o nosso Deus. Deus requer fidelidade, obediência.
(C)  Administrar dízimo – Deus estabeleceu em Sua Palavra o dízimo deve ser entregue na Sua casa.
(D)  Subestimar o dízimo – A nossa negligência e dureza de coração em reconhecermos o nosso pecado, não atenua a nossa situação. O que pensamos sobre uma situação não altera os olhos de Deus.

Se negligenciarmos o dízimo há dois perigos:

1.    Maldição Divina – A desobediência sempre resulta em maldição.
2.    Devastação do devorador – É tudo quilo que subtrai, conspira contra o nosso orçamento e que mina as nossas finanças.




RESTAURAÇÃO TRAZ BENÇÃOS SINGULARES DE DEUS.


AS JANELAS ABERTAS DO CÉU – É benção; É abundância. É fartura. E não falam apenas de bênçãos materiais, mas toda sorte de bênçãos espirituais. Devemos evitar extremos: A teologia da prosperidade e teologia da miséria. A teologia da prosperidade limita as bênçãos de Deus ao terreno material, e a teologia da miséria não enxerga a benção de Deus nas suas dádivas materiais.

AS BENÇÃOS SEM MEDIDA DE DEUS – A benção de Deus enriquece e com ela não traz desgosto [Provérbios 11.24,25] A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado.

DEVORADOR REPREENDIDO – Deus não age apenas derramando bênçãos, mas também inibe, proíbe, impede a ação do devorador na vida daqueles que lhe são fiéis. A maldição do devorador não se quebra com ritos místicos nem com oração e jejum, mas enfiando a mão no bolso e devolvendo a Deus o que lhe pertencem – Dízimos e Ofertas.

UMA VIDA FELIZ – Há grande alegria na obediência à Deus. Quando a igreja é fiel, a casa de Deus é suprida e a obra de Deus cresce, os testemunho da Igreja resplandece, os povos conhecem o Senhor e glória de Deus entre as nações. Ser cooperador com Deus é fazer um investimento para a Eternidade.



CONCLUSÃO

Deus chama o Seu povo a fazer prova dEle. Deus não quer obediência cega, mas fidelidade com entendimento. Quando você oferta, Deus multiplica a sua sementeira [Atos20.35]. Deus nunca fica em dívida com ninguém. Ele nos desafia e nos exorta a fazer prova Ele. Precisamos aprender a ofertar. Precisamos ter experiência da generosidade de Deus.
Há dois caminhos benção ou maldição?
Que esse estudo, ajude-o em qual caminho deva seguir, em obediência e com referência na Sagrada Escritura.




Com a graça do nosso Deus, Eva Moreno.




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Hernandes Dias Lopes, Dinheiro, a prosperidade que vem de Deus. Editora Hagnos, Edição 2014. 
Versículos conforme link, estão no site bibliaonline, na versão NVI - Nova Versão Internacional (escolha pessoal).